segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A vida como ela é.

Eu vivo fazendo da vida um drama de filme brasileiro. Daqueles em que você finge que chora, porque todo mundo chora. Mas o que você queria mesmo era dar risada daquelas situações desnecessárias que o autor do filme escreve para o papel da mocinha chegar ao final feliz. A minha vida não é muito diferente daqueles casos de "A vida como ela é", por Nelson Rodrigues. È tanto drama, que se contada em história da pra rir, e muito. Muita criatividade, pouca grana, pouca oportunidade, mas dizem que quem as cria somos nós. Mentira. Se fosse assim, a história seria outra, e os personagens bem melhores. Quanto tempo eu gastei da minha vida, acreditando? Hoje te deletei dos meus arquivos, e poderíamos ser mais práticas se já viéssemos com um botão de delet instalado no estômago. Iria mudar tantas coisas. Esse era o sinal de " Vida Nova" escrito na minha cara . Como fui tão distraída? E olha que me avisaram. Só te agradeço pelas coisas lindas que me inspirou a escrever. Hoje ainda tá doendo. Mas amanhã meu bem, é outro dia.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Uma criança alcoolizada.

Ânsia de dizer o que eu gosto. Esses dias me perguntaram o que gosto, e eu fiquei por horas pensando sobre o assunto... eu não sabia responder a essa pergunta tão simples...Hoje depois de jantar sozinha, em um restaurante novo, com comida que eu gosto, posso dizer.EU POSSO JANTAR SOZINHA E SER MUITO PREZEROSO. Depois da segunda bebida, tocou uma musica que me lembrou você, e minha vontade foi de escrever a minha experiência, tudo bem que a comida não era nada boda, mas, já valeu. Pra que você saiba que estou vivendo, e que posso conseguir sozinha o que achava impossível, eu me suporto.EU ME SUPORTO!!!!!!!!!!!!! E isso foi tão incrível que pareço uma criança alcoolizada escrevendo besteiras. Me deu uma coisa tão boa aquela musica, que cheguei em casa e logo fui ouvi-la...È meu bem, as coisas realmente mudaram...obrigada! A musica é linda...

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Um monte de reticências....

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Aceito.

Você vive desaparecendo da minha vida. E aparece um dia qualquer, quando menos espero, pra dizer mais uma vez, tudo o que eu já estou cansada de saber. Continuo achando graça desse seu jeito tão sem jeito, e tão desprevenido. Eu já entendi como as coisas acontecem ai nesse seu mundo de marte. E gostei de te ver esses dias pelas ruas, com esse seu ar travesso de menina moleca, com uma cor nova e alegre no cabelo e aquele short amarelo que eu gosto tanto.Nao precisa se desculpar, as coisas acontecem quando tem que acontecer, e não existiu a nossa hora, o nosso tempo.Concorda? Já tinhamos tempos demais em vidas diferentes? Eu aceito e só espero sua amizade.Queria um texto, esse é todo seu.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Mudança.

Você percebe que as coisas na sua vida precisam de mudanças, quando:
1º... a decoração da sua casa, não é mais a sua cara, e lá já não é o melhor lugar do mundo.
2º...quando você resolve separar o lixo acumulado, em o que é reciclável e o que realmente precisa ser exterminado de dentro de você.
3º...quando o mundo inteiro lá fora passa a ser interessante, e uma voz fixada na garganta lhe diz: Correeeeeeeee, Pegaaaaaaaaaaaaaaaaa!
4º..ou quando você sabe que vai estar um pouco mais sozinha agora e decidi comprar um cachorro.
Uma frase agora pra mim faz todo o sentido...”E você aprende que realmente pode suportar..que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.” “E que é o amor e não o tempo é que cura todas as feridas. Algumas coisas as vezes se tornam um caos, para que se ajeitem e se acomodem, e transformem de verdade.Descobre que dormir sozinha não é tão assustador, e que a qualidade do sono é bem melhor.Que um toque, um beijo, um abraço, o sexo sem compromisso, tem um sabor especial quando se trata de alguém especial (ou interessante).
As vezes as coisas ficam tão ruins, para que depois melhorem.E só agora eu realmente entendo o que os outdoors estavam me dizendo: Faxina, mas aprenda a se suportar, você não é tão terrível quanto parece.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Relacionamento.

Começa assim. Eu idealizando uma pessoa, e termina conhecendo e enxergando quem ela realmente é. Nem todo começo são flores, e com certeza nenhum final também o é. Relacionamento é aquele momento em que você quer viver tudo o que sente mas se acomoda com o passar do tempo, e quando vê, já entrou por um caminho sem volta. Não sabe em que direção ficaram os beijos e abraços, e qual a direção da saída de emergência do filme de comédia brasileira. Todo dia passa a ser Domingo, e olha que eu passei a adorar domingos porque logo vem a segunda-feira. Logo você começa a ouvir aos seus 19 anos, que é imatura, e faz cobranças demais. O alarme de emergência já soou faz tempo, mas você insiste, e insiste, e se acomoda e qualquer pouco tá bom. Que vá a grande MERDA o pouco. Quero mais risadas ,cumplicidade, mais cócegas e abraços. O frio na barriga que a paixão desperta é muito melhor que a frustração que o caminho do amor te leva. Cheguei a conclusão que eu não nasci pra amar ninguém. Prefiro me apaixonar todos os dias por pessoas diferentes, pela individualidade e peculiaridades única de cada uma delas. A vontade linda de sair correndo e ouvir uma música baixinho, só pra lembrar do sorriso, os risos sem motivo por causa dos momentos especiais vividos, a coisa boa que você sente crescendo bem na boca do estômago. Percebe isso quando você entrega tudo o que tem a uma única pessoa, e ela simplesmente não sabe o que fazer com tudo aquilo. Estou esvaziando a mochila, e eu quero partir só pra distribuir o que eu tenho em abundância. Amor pode até ser um só. Mas a vida com certeza também é.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Por Clarice.

Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar!
Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Ano Novo.

O ano começa exigindo tanta coisa, tanto espaço e esperança. Iludindo mais uma vez a minha cabeça com um horizonte bem longo de dias, que vou aos poucos usando como desculpa para não fazer, não curtir, não o ser no hoje. O “ano” muda, mas essas mudanças de dias no calendário, só servem para encher a nossa cabeça com novas idéias, que nos dêem um pouco mais de fôlego, pra viver  só mais um pouquinho, pra querer só mais um pouquinho de tempo que nos guie a nada ou a qualquer lugar que no fundo sirva. Promessas. Nem as faço porque tenho o grande costume de quase sempre não cumprir. Pensar em
cortar os excessos e os vícios que me mantêm sóbria ,e tudo o mais que transborda , faz meu estômago doer. Lá no fundo a gente sabe que nada mudou. Porque ninguém muda. Eu continuo com  aquele choro que insistiu em cair, num dia qualquer e tão importante pra mim, entalado na garganta, porque eu senti um medo estúpido de não te ter por perto. A noite virou dia, e a falta de ar foi passando. Porque deve ser assim mesmo. Vai passando. Sem que a gente perceba, ou sinta. Vão se perdendo os espaços naqueles muitos dias que achamos que ainda temos. E o restante, a gente acomoda em um canto qualquer de qualquer lembrança. Lá fora  quase já não chove, e eu imploro que chova cada vez mais aqui dentro.